sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O tempo pode promover a distância mas nunca o esquecimento.

Parte II

Amo de paixão The Vampire Diaries!
 

Uma trama de mistério, amor e sobrenatural muito bem composta com um elenco lindíssimo, músicas envolventes e sempre um gostinho de quero mais. Fico ansioso a cada episódio.
Assim como amo, a cada ano, os novos grupos que trabalham comigo.
Mas agora é hora de lembrar The Originals;
 

Este título na verdade deveria ser dado à Eliane Santana, Cíntia Azeredo, Carlos Horst, Aline Lopes, Clóvis Struchell, Gillyene Louback e tantos outros que participaram do início do Verbalizando lá na década de 90. Mas achar fotos daquele período está difícil.

Deixarei então, que os que me receberam no CEWO em 2003 sejam Os Originais.
 

Numa época aonde a lambaeróbica era o tchan! Corpos sarados e letras vazias.
Cheguei ao CEWO com minhas Oficinas de Teatro, estranhas para muitos que dançavam por dançar (anos depois o professor William e a galera do Atitude tornaram a dança em um trabalho mais embasado e consciente).

Foram ousados os que se aventuravam em uma Oficina de Teatro. Textos? Era um desafio imenso para aquela galera acostumada apenas a curtir a linguagem corporal. Sou extremamente grato a esses ousados que me deram a chance de ser cativado por eles e pelo trabalho.

Comecemos pelo primeiro a se inscrever em uma Oficina; Douglas Gonçalves.
 O único rapaz de um grupo de sete alunos, sempre muito dedicado e assíduo. Perspicaz, soube diagnosticar suas carências (como a leitura) e estar sempre um passo a frente. Como Loko de "Canção da Liberdade" foi referência durante anos. Hoje continua fazendo teatro, em sua igreja aonde dirige seu grupo.

Rogério Pereira foi de início um susto. Pensei; "este bombado entrou na oficina para torrar minha paciência!". Ledo engano meu! Rogério era faminto por se aperfeiçoar. Chegou a ir de clandestino para Angra dos Reis para assistir ao Festival da Fetaerj. Seu personagem Juninho Magrinho foi um deleite total.

Flavia Santana e Silvia dos Santos; Flávia veio do mesmo grupo de Douglas Gonçalves, muito pequenininha, virou uma gigante quando teve que, encima da hora, interpretar a Fortunata de "Canção da Liberdade". Já Silvia eu roubei das oficinas de pátina de Elaine Mira. Após ir nos assistir em uma apresentação beneficente de "Chocolatela", Silvia foi conquistada pela trupe. Sorte nossa.

Midian Santos era de uma oficina e, em um improviso que teve de cantar me arrepiou todo! Adoro me arrepiar com o canto das pessoas! E Midian cantou e encantou uma geração. De um tom altíssimo, ela foi uma luz nas notas de "Canção da Liberdade".

Luiz Carlos Plácido dançava Broz... Se... se... se, quando entrou para a oficina. Logo depois arrebatou a todos interpretando a poesia "Jesus" em um Festival que organizamos. Foi o primeiro Pedro de minhas montagens de "Bailei na Curva" e era apontado como sucessor de Douglas Gonçalves. Fici aqui devendo uma foto dele menos cheinho.
Vitor Teixeira era aprontador demais. Começou assitindo as oficinas com uma expressão de deboche que me irritava. Quando ia tirá-lo do auditório, ele aderiu ao grupo. Seu Torugo de "Bailei na Curva" era uma figurassa! Quase tão aprontador e engraçado quanto o ator.

Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.


Um comentário:

  1. Retribuindo a visita já estou ti seguindo....

    Sucesso com o blog....

    http://blogdalilicatt.blogspot.com/

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